Teoria da agulha hipodérmica
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Teoria da agulha hipodérmica Está alocada na subdivisão da Comunicação denominada Comunicação de Massa, e opera da seguinte forma: supõe-se que uma mensagem midiática enviada a um público de massa afeta da mesma maneira todos os indivíduos. Os objetivos do desenvolvimento deste modelo de Teoria da Comunicação, elaborados pela Escola Norte-Americana na década de 1930 giravam em torno da busca por uma maneira de compreender as influências da comunicação no comportamento da população, para a partir disto ser possível pensar estratégias para exercer influência comportamental sobre o povo. Também conhecida por Teoria da Bala Mágica, a Teoria Hipodérmica é assim definida por basear-se da suposição de que todo estímulo causado por uma mensagem enviada terá resposta, sem encontrar resistência do receptor, como o disparo de uma arma de fogo ou uma agulha hipodérmica, que perfuram a pele humana sem dificuldade. A passividade do receptor é a principal característica do indivíduo nesta teoria. A Teoria Hipodérmica analisa a mídia com embasamento no Behaviorismo, conjunto das teorias psicológicas que definem como principal objeto de estudo psicológico o comportamento. No entanto, a Teoria Hipodérmica é tida como limitada, por ter um embasamento extremamente simples, considerando a massa de indivíduos receptores completamente homogênea, desconsiderando qualquer particularidade social, política, religiosa ou histórica. Nela, todos os indivíduos são pensados como equivalentes e presume-se que recebam as mensagens da mesma forma. Tal teoria surgiu no período entre guerras e durante a Segunda Guerra Mundial muitos cientistas foram contratados para estudar a melhor forma de uso da mesma, pois os meios de comunicação de massa tiveram papel crucial no momento de dominar o pensamento da população – a exemplo do rádio, usado por Adolf Hitler para discursar para multidões. A Teoria Hipodérmica está diretamente ligada a formas de dominação social, atreladas a interesses