Teoria burocratica
A Teoria da Burocracia concebida por Max Weber é imediatamente posterior às teorias Clássica e das Relações Humanas, teve como ponto forte de origem a necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações, fator praticamente não considerado pelas teorias anteriores. De um lado, a Teoria Clássica, com suas suposições extremamente negativas em relação à natureza humana, pregava uma administração centralizadora, total e exclusivamente responsável pela organização e uso dos recursos da empresa, padronizando as atividades e controlando-as através da persuasão, coação, punições e recompensas marginais. De outro, a Teoria das Relações Humanas considerava o homem como sendo o maior patrimônio das organizações, sendo motivado a produzir por sua própria natureza, pregando a descentralização e a delegação, a auto-avaliação e a administração participativa.
A Teoria Burocrática de Max Weber
A segunda abordagem nasceu com Max weber (1864-1920), sociólogo alemão, cientista político e economista, é mais conhecido mundialmente por seus estudos das relações entre sistemas religiosos e políticos, é considerado o fundador da teoria da burocracia. Para weber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mais um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente para racionalidade e para a eficiência. Para os estudiosos de administração, são de enorme importância seus estudos sobre as fontes de autoridade e a resultante forma organizacional que chamou de burocracia. Suas principais obras são: A Ética protestante e o Espírito do capitalismo (1904) e Economia e Sociedade (1921). Seu trabalho mais relevante para o campo organizacional – A Teoria da Organização Social Econômica – foi publicado em 1922, dois anos após sua morte. Entretanto, ele só foi traduzido