Teoria atomica
A constituição da matéria é motivo de muita curiosidade entre os povos antigos. Filósofos buscam há tempos a constituição dos materiais.
A passagem do homem pelas “idades” da pedra, do bronze e do ferro, foi, portanto, de muito aprendizado para o homem, conseguindo produzir materiais que lhe fosse útil.
Por volta de 400 a.C., surgiram os primeiros conceitos teóricos da Química.
Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo afirmavam que a matéria não era contínua, e sim constituída por minúsculas partículas indivisíveis, às quais deram o nome de átomos. Platão e Aristóteles, filósofos muito influentes na época, recusaram tal proposta e defendiam a ideia de matéria contínua.
Esse conceito de Aristóteles permaneceu até a Renascença, quando por volta de 1650 d.C. o conceito de átomo foi novamente proposto por Pierre Cassendi, filósofo francês.
O conceito de "Teoria atômica" veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo, proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações químicas.
Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratam-se, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual.
2.0 Introdução
As idéias sobre a descontinuidade da matéria remontam à época dos antigos filósofos gregos, há mais de 2.000 anos.
Atribui-se, precisamente a eles a idéia de que a matéria é uma combinação de pequenas partes indivisíveis ou inseparáveis a que chamaram átomos. O átomo foi considerado como a unidade indivisível ou indestrutível da matéria. É necessário mencionar, entretanto, que essas idéias sobre a estrutura da matéria foram combatidas durante muitos anos e que os cientistas e filósofos argumentavam com igual convicção sobre uma estrutura continua da matéria, ou seja, uma divisibilidade sem limite.
O caráter e as propriedades dessas unidades de matéria confundiram os