Teoria Atomica
Introdução:
Desde a pré-história o Homem vem desenvolvendo uma elevada curiosidade sobre o mundo que o cerca, tendo descoberto e utilizado materiais para as mais diversas atividades de seu dia a dia, ora aproveitando os materiais disponíveis na Natureza, ora ele mesmo fabricando os materiais de que necessitava a partir daquilo que a própria Natureza fornecia como matéria-prima.
A fabricação dos materiais de que se utilizava levou o Homem a indagar sobre como era constituída a matéria, esta definida como tudo aquilo que forma um corpo, um objeto. Desvendar o segredo da constituição da matéria foi (e ainda é) um desafio enorme para o ser humano. Pense sobre como era difícil imaginar a estrutura da matéria a partir de dado nenhum! Para isso é preciso formular uma teoria, testá-la, modificá-la, reformulá-la, abandoná-la, reescrevê-la e, quase sempre, propor uma outra teoria atômica que explique aquilo que a teoria atômica anterior não conseguiu explicar.
Atomística:
Dois filósofos gregos, Leucipo e seu discípulo Demócrito, são considerados os pais da teoria atômica pois foram eles que propuseram, no século V a.C., a existência do átomo, definido, então, como o constituinte fundamental, a menor porção da matéria e incapaz de ser dividido, obtido pela divisão da matéria em partes cada vez menores até se obter a partícula fundamental e indivisível, o átomo. A palavra átomo em grego significa indivisível.
Incluir quadro de Rafael (?) ou Michelangelo (?) relativo aos filósofos gregos.
O conceito de átomo permitiu que se explicassem fenômenos como a evaporação, a difusão, o crescimento dos cristais e a própria densidade, mas dois dos maiores filósofos gregos daquela época, Aristóteles e Platão, rejeitaram a teoria atomística e o modelo foi esquecido por mais de 2000 anos! Vigoraram, nesse intervalo de tempo, as idéias de Aristóteles e Platão sobre os quatro elementos: terra, água, fogo e ar.
A concepção