TEORIA ATOMICA
Teoria atômica é teoria que supõe que toda substância química é formada de unidades fundamentais chamadas átomos e segundo a mesma teoria um átomo e uma partícula extremamente pequena, mas não infinitamente pequena.
Havia, desde os tempos antigos, duas hipóteses sobre a composição da matéria: ou ela seria formada por partículas que não poderiam ser mais divididas, ou não haveria nenhum limite à divisibilidade da matéria. A primeira ideia costuma ser atribuída aos epicuristas, porém suas origens podem ser ainda mais antigas. A cosmogenia de Demócrito se baseia nesta ideia, que ele derivou de Leucipo. Segundo Daubeny, Mosco, um fenício que floresceu antes da Guerra de Tróia, teria estas ideias, assim como as mônadas de Pitágoras, cuja origem seria egípcia. Segundo Mr. Colebrooke, citado por Daubeny, os hindus também tinham, no passado, uma teoria atômica.
Leibnitz se opôs à teoria atômica, porque ela contrariava dois de seus dogmas, a teoria da continuidade e a doutrina da razão suficiente. Os átomos deveriam ser infinitamente duros e inelásticos, então, quando houvesse a colisão de dois átomos vindos em direção oposta, eles deveriam imediatamente interromper seu movimento, ou seja, passariam de um estado de movimento rápido para um estado de repouso, contrariando a lei da continuidade, pela qual nenhuma mudança pode se dar de forma abrupta, sem passar pelos estágios intermediários.
A base experimental da teoria atômica é uma lei simples que, surpreendentemente, passou despercebida para os cientistas durante muito tempo. É o fato de que as combinações entre corpos são muito bem reguladas. O primeiro passo na descoberta desta lei foi dado pelo químico alemão Wenzel que, no trabalho Lehre Von den Verwandschaften, publicado em 1777 em Dresden, mostrou que sempre que dois sais neutros reagem entre si, o resultado são outros dois sais neutros, em que as proporções dos constituintes são mantidas.
Dalton publicou sua teoria em 1808, o fundamento da