teologia
Professor: Padre Vitor Feller
Avaliação
1. Responda a uma das seguintes questões:
b) Comente sobre as questões fundamentais da pessoa humana e as respostas inadequadas das Filosofias.
A morte frustra toda tentativa egocêntrica do ser humano, pois além dessa realidade, ela nos mostra e nos conscientiza como seres de consciência, isto é, que sabemos que existimos e da brevidade dessa existência - iremos morrer. Para uns, isto é privilégio porque a consciência nos dá sentido ao que existe; para outros, é uma desgraça porque nos coloca numa situação de puro absurdo.
Sabemos que é impossível falar da morte sem falar da vida, afinal, a primeira é consequência natural da segunda. Parece até lógico que algo tão natural deva ser aceito mais serenamente por nós, porém não é o que acontece na realidade; quanto mais perto a morte chega do nosso círculo de contatos, mais forte é o impacto, mais perplexos ficamos. Do contrário também poderia acontecer se a perspectiva fosse mais longa, e isto causaria entre muitos, um problema muito mais complexo, dada à sua monotonia.
Com relação ao problema da convivência, esta nos coloca muitas vezes em situação mais penosa, porque deixamos de viver de forma sincera e desinteressada, em detrimento dos fatores ou de algo que vem de fora, que nos impedem de viver nos valores de convivência e do amor. Nosso egoísmo a todo custo, nos impulsiona a buscar nossos interesses, nem que para isso seja possível sacrificar o outro, ou seja, meus interesses estão acima de tudo e de todos. Custe o que custar.
Quanto às respostas inadequadas das filosofias, temos: segundo Nietzsche, diante da morte, ao invés de buscar o consolo e a resignação num Deus, é preciso enfrentá-la em toda sua crueza como uma tarefa heroica; diante da vida , em lugar de reduzi-la a uma monótona sucessão de dias à espera de uma outra vida, sem o dinamismo das grandes paixões e das grandes realizações de poder,