A Peste Negra foi uma pandemia que matou cerca de um terço da população europeia que começou em 1347, e de acordo com pesquisas estimasse que na época a população mundial era 450 milhões e com a peste diminuiu para 350 a 370 milhões. Com a ignorância da época (que não é nenhuma novidade) as pessoas achavam que estavam sendo castigadas por uma praga divina e que os pecadores estavam sendo punidos. E todos que tentavam estudar a doença ou tentar achar uma cura eram perseguidos ou mortos acusados de bruxaria. E os religiosos passaram a culpar e matar os judeus por acharem ser culpa deles a ira de Deus (como sempre a culpa é dos judeus -.-). Mas apenas no século XIX descobriram que foi uma bactéria chamada Yersínia pestis que causou essa doença. E ela se originou na China, sendo levada aos portos da Europa no intestino de pulgas que infectavam os ratos. E quando os ratos morriam as pulgas migravam para os humanos para continuar se alimentando de sangue. Com as péssimas condições de higiene nas cidades (excrementos nas ruas, lixo em todo lugar, etc.) e com grande quantidade de pessoas morando em um mesmo local acabava gerando um ótimo lugar para a propagação da doença. Quem contraia a doença morria de dois a cinco dias. O poeta Boccacio que viveu em Florença nessa época disse: “Em homens e mulheres, ela se manifesta pela emergência de certos tumores nas virilhas e axilas, alguns dos quais chegam ao tamanho de uma maçã; outros, ao de um ovo… Dessas duas regiões do corpo esses tumores mortais logo começam a propagar-se e a espalhar-se em todas as direções; depois disso, a apresentação se modifica, em muitos casos manchas negras ou lívidas aparecem nos braços, nas coxas e outras partes, de início poucas e grandes, mais tarde pequenas e numerosas. Assim como os tumores, as manchas negras são sinais infalíveis de que a morte se aproxima daqueles nos quais se manifestam”. Os principais sintomas eram: manchas negras na pele (principalmente