Peste Negra

Peste Negra Por volta do século XIV, a Peste Bubônica, que foi apelidada de Peste Negra pelo fato de fazer aparecer bolhas escuras na pele da pessoa, matou um terço da população europeia. A doença chegou à Europa por causa de ratos infectados quem vinham nos porões de navios genoveses de comercio que chegavam do Oriente. E, como as cidades europeias tinham condições precárias de higiene, os ratos logo se multiplicaram rápido. O contato humano com a doença desenvolveu-se principalmente pela mordida de ratos ou das pulgas dos roedores, a bactéria entrava na corrente sanguínea e atacava o sistema o linfático, provocando a morte de várias células. E o doente tinha a expectativa de 1 semana de vida. Outra forma da doença era a Peste Pneumônica que era transmitida por vias aéreas, atacando diretamente o sistema respiratório, encurtando a vida do doente em dois dias. Após adquirir a doença a pessoa apresentava vários sintomas. No começo surgia nas axilas, virilhas e pescoço, bolhas de pus e sangue. Depois surgiam os vômitos e a febre alta. Na época, não havia cura para a doença, pois a medicina era pouco exercida, e a igreja Católica era contra os desenvolvimentos científicos e farmacêuticos. Aqueles que tentavam desenvolver remédios eram acusados e mortos pela acusação de bruxaria. Alguns registros da época acusavam os judeus, os leprosos e os estrangeiros de terem espalhado a doença. A epidemia causou tantas mortes, que faltavam caixões e espaços nos cemitérios. Sem muitas opções de tratamento, os doentes se apegavam às orações e rituais que os salvassem, em alguns lugares as pessoas eram abrigadas a saírem das cidades. Os sobreviventes tiveram posteriormente que enfrentar a falta de alimentos e a crise socioeconômica. Os senhores feudais, como haviam perdido boa parte dos servos para a doença, aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem mais e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Já que a exploração sobre os servos já era