INTRODUÇÃO O Novo Testamento é um livro muito rico em ensinamento, é apaixonante estudá-lo e descobrir coisas novas no seu conteúdo, mas a preocupação em saber a sua real interpretação acompanha todo estudante sério. Temos que levar a sério saber o que aqueles autores, inspirados por Deus, queriam dizer naquelas linhas. Ao ler a bíblia não podemos ficar com duvidas em nossas conclusões nos estudo, exemplo, hoje lemos isso e entendemos de tal maneira, amanhã lemos à mesma coisa e já entendemos de outra. Depois do contato com meio acadêmico e com as ferramentas para interpretação desses textos, exegese e hermenêutica, isso ficou mais claro para o estudante, mostrando a importância de um estudo sério desses textos e a cautela que devemos ter ao ler, pois se trata de escritos de um povo diferente, numa época diferente da nossa e com cultura e pensamentos diferentes do nosso. Pensar dessa forma é muito serio, pois todos que vão para estes textos, vão com a mente recheada de uma cultura que é diferente do meio em que foram escritos os textos do Novo Testamento. Aí a interpretação não deve sair boa coisa, claro, ate acreditamos que o tema central é sempre bem claro na Bíblia, a ponto de qualquer leigo ler e entender, mas questões complicadas não podem ser estudadas sem uma base de conhecimento do meio que foram produzidos esses textos. Este pensamento nos incentiva a escrever sobre esse tema, sobre a cultura, teologia e o dia-dia de alguns grupos do povo israelita, pois eles foram importantes na produção dos textos que temos em mãos hoje, foi contra eles que Jesus debateu, foi contra seus pensamentos, teologias e doutrinas que Jesus e também os Apóstolos pregaram e trouxeram um novo modo de pensar Deus “através das Boas Novas”. Ao ler os sinóticos, por exemplo, não conhecer o pensamento dos Fariseus,
Saduceus, Zelotes e Herodianos, levará o estudante a muitas duvidas e conclusões erradas. Porque Jesus os interpelava daquela