Teocentrismo

TEOCENTRISMO

O teocentrismo, do grego theos (“Deus”) e kentron (“centro”), é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão alem do desejo divino sobre a vontade humana, tudo se baseava na religião (Igreja Católica), ela simplesmente decretava todas as ordens, omitia o direito do Homem questionar a verdade sobre tudo, e desta maneira o seu poder ficava protegido permanecesse sempre intacto. As artes daquele período também eram apenas baseadas em artefatos ligados a Deus.
A Igreja, apoiada em sua crescente influência religiosa, passou a exercer importante papel político na sociedade medieval. Desempenhou, às vezes, a função de órgão supranacional, conciliador das elites dominantes, contornado os problemas das rivalidades internas da nobreza feudal, conquistando, também, vasta riqueza material: tornou-se dona de aproximadamente um terço das áreas cultiváveis da Europa ocidental, numa época em que a terra era a principal base da riqueza.
O teocentrismo é uma das nações que marcaram tipicamente a Idade Media. Na passagem dos séculos IV e V, o teólogo Santo Agostinho realizou um estudo sobre a salvação espiritual e a condição do homem o mundo. Por meio de suas explicações, ele determinou que o homem fosse corrompido pelo pecado original. Desse modo, o ser humano acabava agregando a condição de criatura inferior, imperfeita, poluída e mortal. Santo Agostinho escreveu mais de 400 sermões, 270 cartas que se assemelham a tratados doutrinários e 150 livros, mas muito pouco de sua obra foi convertida para o português.
Observando o contexto em que produziu a sua obra, vê-se que as palavras de Santo Agostinho eram fortemente influenciadas pelas guerras e invasões que demarcavam a queda do Império Romano. Com o passar do tempo, vemos que essa perspectiva, aliada ao crescimento da própria igreja católica, acabou marcando o modo de vida teocêntrico experimentado durante a Idade Media.