Tenentismo
O tenentismo, também conhecido como “A Revolta dos Tenentes”, ocorreu por volta da década de vinte sendo dirigido por soldados de baixa patente. Tinham como objetivo a moralização da vida publica, a adoção do voto secreto, a implementação em defesa dos interesses econômicos nacionais, e investimento na educação nacional.
De certo modo, o movimento expressava a dificuldade da classe média e da população urbana em comparação entre a modernização da sociedade e sua submissão ao setor mais atrasado do país: as oligarquias agrárias.
A preparação do Tenentismo já ocorria desde o final do século XIX. Os militares adeptos das idéias de Floriano Peixoto consideravam que somente o exército teria forças para implantar a República no país.
Apesar do nome, nem todos os integrantes do tenentismo eram os tenentes; também participavam do movimento militares de patentes mais elevada e civis. Pela força da formação militar, os tenentes não acreditavam que as mudanças aconteceriam por meio do voto eleitoral, por isso, decidiram optar por rebeliões armadas sendo elas; Revolta do Forte de Copacabana (1922); Vinte e três dias de rebelião (1924); Revolução do Rio Grande do Sul (1924) e a Coluna da Preste (1925).
Revolta do Forte de Copacabana (1922)
A primeira revolta tenentista eclodiu no dia 5 de julho 1922, sendo liderada por dezoito tenentes que, reunindo uma tropa de trezentos homens, decidiram agir contra o governo e impedir a posse do presidente recém-eleito Arthur Bernardes. Dessa luta, somente dois rebeldes sobreviveram. Eduardo Gomes e Siqueira campos.
Por ter sido liderada por dezoito tenentes, essa revolta também ficou conhecida como “Os Dezoito do forte”.
Rebelião de vinte e três dias (1924)
Exatamente dois anos após o episódio dos “Dezoito do Forte” as unidades do exercito se rebelaram em São Paulo, seu líder era o general Isidoro Dias Lopes, ainda com a finalidade de retirar o presidente Arthur Bernardes do cargo. Eles ocuparam o palácio