No início do Século XX, nos EUA, Frederick Taylor iniciou uma ideologia, que daria partida aos princípios da Administração Científica. Podemos chamar essa ideologia de Movimento da racionalização industrial. Que consistia em: separar o "pensar" e o "fazer", a produtividade depende diretamente da remuneração e que o homem era um mero instrumento de trabalho. Podemos analisar de imediato que Taylor estava preocupado em Aumentar a produção para satisfazer a necessidade das demandas. E para que isso fosse possível ele teria que aproveitar mais sua mão de obra, capacitando cada operário para um certo setor da fábrica, formando assim a divisão de trabalho e logo agilizando o processo de produção com o mínimo de custo possível.Quando se fala em filme sobre Administração, o primeiro que vem a cabeça da maior parte dos professores de Teoria da Administração é Tempos Modernos, de Charlie Chaplin. Lançado em 1936, este filme faz uma hilária crítica à indústria e à iniciativa privada de sua época, período em que a Revolução Industrial estava em sua plenitude.Os princípios básicos da Administração Científica de Frederick Taylor - Pai da Administração - são ilustrados através de várias cenas do filme, bem como os problemas decorrentes de tais princípios. Por exemplo, o estudo de tempos e movimentos para os funcionários executarem as atividades industriais é um dos principais legados de Taylor, entretanto, Chaplin enfatiza as disfunções de tal princípio, como desgaste físico e emocional dos funcionários provocados pela excessiva padronização das ações e longos períodos de tempo executando-as. Tudo isso regado com um humor crítico e que provoca a reflexão.A partir dos vinte primeiros minutos, o filme deixa de enfatizar as relações homem-trabalho e passa gradativamente para a comédia romântica, através da participação da bela atriz Paulette Goddard.
O mais interessante é que apesar de mais de setenta anos, o humor de Chaplin através de seu cativante personagem Carlitos continua