Tempos modernos

O filme de Charles Chaplin traz uma série de críticas referentes ao tratamento à classe trabalhadora (o proletariado, em termos da teoria marxista) e aos burgueses (donos dos meios de produção que "exploravam" essa mão-de-obra, que era miserável, que trabalhava muito para cada vez mais aumentar a produtividade nas suas empresas). Cargas horárias extensas, compromisso de estarem produzindo mais e mais, além das condições subumanas em que se encontravam. A luta por melhores salários (que eram baixos), por melhores condições de trabalho (os recintos eram imundos, as máquinas de manuseio perigoso etc.
“Tempos modernos” mostra exatamente o que é o abusivo regime trabalhista, as pessoas trabalham muito e ganham pouco. Mostra a extrema diferença entre a classe trabalhadora e os burgueses em geral, deixando em forte evidência a exploração através de exagerada carga horária de trabalho, produção apenas aumentando, e as condições subumanas a que essas pessoas eram expostas nos seus locais de trabalho. Essa luta por carga horária menor aumento de salário e boas condições para trabalhar, existe desde a Revolução Industrial. O filme salienta a grande exploração para que a produção aumentasse, em troca de um salário que nem sequer pagava o preço do produto que produziam o que sem dúvida é injusto.
Também cita a troca de trabalho humano pelo trabalho de máquinas, acarretando em desemprego e indignação, pois os trabalhadores eram dispensados após a automação industrial. Corte de funcionários, aumento de produção e salários vexatórios.
Não é diferente nos dias atuais, no Brasil isso é realidade e manchete em jornais e telejornais, pessoas que trabalham em péssimas condições, submetidas a salários de fome. São escravas de suas escolhas, pois para se especializar, são forçadas por algumas empresas a buscarem especializações que agradem os empresários, chamado de auxilio faculdade. A empresa paga 100 ou 50% do custo, se o interesse do funcionário for aproveitado futuramente pela