Tempo, sociedade e historicidade
Tempo cronológico- o tempo baseado em calendário, relógio, um tempo cronometrado.
Tempo humano- o tempo do desenvolvimento humano.
Tempo histórico- uma ligação entre o presente e o passado.
Espaço de experiência- é o conjunto de experiências vividas pelo individuo que refletem no presente e algumas vezes até no futuro.
Horizonte de expectativas- o que esperamos em relação ao futuro, quanto maiores nossas expectativas em relação ao futuro maior será nosso horizonte de expectativa.
As sociedades da modernidade visam mais as expectativas do futuro que orientam e alimentam as experiências no presente. Atualmente estamos vivendo segundo Hartog “uma crise da consciência histórica, que se caracteriza pelo medo do futuro” isso ocorre pelo medo das catástrofes, dos riscos de guerra, da possibilidade da falta de água potável entre outros motivos.
O historiador Fernand Braudel divide o tempo em três ritmos:
A curta duração- que é o tempo rápido, os dias as semanas.
A média duração- Que abrange um conjunto de fenômenos que apresentam características semelhantes que abrangem gerações.
A longa duração- um tempo mais duradouro onde as mudanças são lentas, imperceptíveis. Esse estudo considera o tempo imóvel e silencioso que articularia as permanências da História.
A História não é prisioneira do tempo cronológico, às vezes o historiador volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados. Para os antigos a historicidade refletia uma experiência temporal específica em que o futuro não tinha importância. No medievo a historicidade expressou outro tipo de temporalidade, com um tempo teleológico, imutável e determinado pela providência, no qual o futuro já era