tempo moderno
Todo emprego inclui algumas dificuldades as quais os trabalhadores deve ajustar-se a elas. Muitas vezes, a falta de controle do trabalhador sobre a sua situação no emprego conduz a incertezas, frustrações, motivação reduzida e ao esgotamento.
Em 1993 COOPER define o estresse ocupacional como “um problema de natureza perceptiva, resultante da incapacidade em lidar com fontes de pressão no trabalho, tendo como conseqüências, problemas de saúde física, mental e na satisfação no trabalho, afetando não só o indivíduo como as organizações” (GUIMARÃES, 2000).
A Revolução Industrial, em razão das características de seu modelo econômico e tecnológico, estabeleceu um período que comprometeu o ambiente de trabalho, impondo um ritmo acelerado de produção modificando as relações entre patrões e empregados. As transformações no mundo do trabalho continuam aceleradas ainda hoje, caracterizadas principalmente pelo avanço constante da tecnologia e pelo ambiente competitivo da atividade econômica.
Para que o trabalhador tenha um controle sobre suas condições de saúde é necessário que suas necessidades básicas sejam atendidas, o trabalho deve proporcionar uma alimentação saudável, moradia adequada, meios de transportes, saúde e educação eficientes, direitos básicos à condição humana.
Em todos os momentos de suas vidas os indivíduos estão sujeitos a situações em seu ambiente que podem ser consideradas fontes de pressão causadoras de estresse, não sendo excluído o seu ambiente de trabalho. A saúde do trabalhador fica comprometida, quando ele começa a exercer um papel de multifuncional dentro da empresa gerando a fadiga e o desgaste profissional. Estes sintomas alienam o trabalhador do processo produtivo a ponto de gerar danos psicológicos.
Segundo Sivieri (1994): “A moderna organização capitalista do processo de trabalho iniciou a era das doenças provocadas pela