TEMA 8 FAM LIA E SOCIEDADE
TEMA 8: Os Papéis Sociais na Família: O Pai e a Figura Masculina
ROTEIRO DE ESTUDO
Falar em papéis sociais na Família implica, como já se observou, designar aos seus membros determinados papéis, previamente marcados e historicamente elaborados. Por isso é muito difícil fugir de algumas referências consolidadas e, em alguns casos, do puro estereótipo.
Quando se pensa na mãe isso é mais perigoso ainda! Não há criatura no mundo mais carregada de estereótipos e de chavões que a definam... “ser mãe é padecer no paraíso”; “mãe só tem uma”; “rainha do lar” entre outros. Quantas vezes já não se ouviu ou verbalizou tais expressões?
O importante é saber que essas imagens do que é ser mãe são resultado de séculos. Que “ser mãe” é algo socialmente definido e esperado das mulheres e que sua relação na Família tem como base a expectativa sobre como isso deve ocorrer: o que é aceitável para uma mãe.
Da mesma forma, os filhos possuem funções pré-definidas no interior da estrutura familiar, essas funções têm relação direta com a expectativa dos pais e com a idade e as fases de desenvolvimento. Pensar em papéis sociais é pensar em como se consolidam e os conflitos que surgem desta luta no interior da Família. Para o Assistente Social, é de suma importância compreender que nem sempre os “tipos ideais” são plausíveis na realidade concreta, que a perspectiva do que foge à regra é muito mais comum do que se imagina.
Não há como falar em Mãe e não ligar este papel ao feminino, ou melhor, à feminilidade que lhe cabe. Talvez porque sua definição já parta da prerrogativa da maternidade, mais do que Esposa, a mulher em uma Família é definida por sua relação com os filhos, ninguém além dela pode gerar, gestar e parir. Sendo assim, a questão de gênero está diretamente ligada à definição deste papel social: Mãe e Mulher, sob a perspectiva das relações familiares são indissociáveis.
O senso comum, ajudado no século XX pela mídia, construiu e consolidou o