Telecominicação
No dia 1 de abril de 1964 o Brasil mergulhou em uma nova fase da sua história, onde viveu durante 21 anos um regime de governo militar, que marcou a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre forças políticas e sociais. Nesse conflito ambos os lados, governo e oposição, utilizaram todos os seus recursos: censura terrorismo, tortura e guerrilha.
Presidência Anterior ao Regime
João Goulart (1961 - 1964 ) - Após a renúncia do até então atual presidente Jânio Quadros, Goulart assumiu a presidência do Brasil após retornar da viajem oficial á China. Aproveitando-se da situação a oposição (UDN) tentou impedir a posse de "Jango" acusando-o de um perigoso comunista. O contraponto entre os favoráveis e os contrários à posse levaria o país a uma guerra civil. Para evitá-la foi introduzido o Parlamentarismo, onde o presidente divide o poder executivo com um primeiro ministro apontado pelo poder legislativo. Isso significava que "Jango" assumiria a presidência com poderes limitados e vigiados pelo Congresso Nacional. Em 31 de março de 1964 João Goulart foi deposto por uma revolução militar, sendo isolado no Uruguai, terminando assim o período democrático e, começando a ditadura militar.
O movimento estudantil
Os Estudantes, organizados pela UNE, UBEs e respectivas UEEs, eram, antes de abril de 64, um dos grupos que mais pressionavam o governo João Goulart no sentido de fazê-lo avançar e, mesmo, radicalizar, na realização das reformas sociais. Por isso, aos olhos dos militares que tomaram o poder, eles eram um dos setores mais identificados com a esquerda, comunista, subversiva e desordeira; uma das formas de desqualificar o movimento estudantil era chamá-lo de baderna, como se seus agentes não passassem de jovens irresponsáveis, e isso se justificava para a intensa perseguição que se estabeleceu.
O Regime Militar O Regime Militar é instaurado pelo golpe de 1º de abril de 1964. O plano político é marcado pelo