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A visão romântica tem duas categorias distintas, uma é a psicológica do Romantismo que é o sentimento do objeto da ação interior do sujeito, excedendo a condição do estado afetivo e a histórica que se refere ao movimento literário e artístico datado. O Romantismo foi uma confluência de vertentes, vinculadas a diferentes tradições nacionais, a primeira a empregar numa conotação crítica e histórica a palavra romântico foi a primazia da vertente alemã. O movimento romântico surgiu no fim do século XVIII rompendo com o pensamento iluminista até meados do século XIV, a visão de mundo desenvolveu das mudanças estruturais da sociedade européia, com o surgimento do capitalismo é definida como uma visão de época, possibilitando a forma conflitiva de sensibilidade enquanto o comportamento espiritual produziu um conjunto de atitudes intelectuais. Essa concepção de mundo separou o universo cultural a literatura e a arte, transformando-as na instância de uma só atividade poética ligada à afirmação do indivíduo e ao conhecimento da natureza. O caráter sintomal dos aspectos constitutivos da visão romântica recobre o largo espectro dos fenômenos que indicam a mudança da estrutura da sociedade industrial: a separação da arte quer do artesanato ou do modo de produção industrial que se iniciava, a mecanização e a racionalização da vida, posteriormente as relações comunitárias dentro de uma civilização cada vez menos rural e mais urbana. A rebeldia contra a disciplina do gosto clássico reabriu de fato na transição do século XVIII para o século XIX, em virtude disso pode o Romantismo ser incluído do ponto de vista sociológico, na categoria dos movimentos juvenis, estendido à sociedade e à cultura, ao sabor de uma sociedade conflitiva, nasceu o enfermiço e envelheceu depressa. As idéias da visão romântica do mundo nascem em oposição ás do Iluminismo e agrupam-se de maneira ordenada, num esquema de caráter sistemático. As matrizes filosóficas que permitem encandeá-las procedem de