Tecnologias não letais
De fato muitos leitores poderão questionar a terminologia não letal e sugerir outras como menos letais ou menos que letal, mas primeiramente devemos ter a consciência de que o agente de segurança, sendo ele é o principal responsável pelo resultado alcançado seja ele positivo ou negativo. O equipamento é projetado para não ser letal e deixar o mínimo de lesões temporárias, desde que utilizado conforme a doutrina determinada pelo fabricante e que, para isso, a capacitação técnica e o treinamento são primordiais. Surgimento e padronização de conceito As armas não letais já eram utilizadas em 2000 AC como métodos de repelir ou desmobilizar tropas inimigas, utilizando-se de enxames de abelhas ou barris de concentrado de pimenta. O conceito atual de “não letal” foi estabelecido simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa no início da década de 1990. Segundo a OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte, "Armas não-letais são armas especificamente projetadas e empregadas para incapacitar temporariamente pessoal ou material, ao mesmo tempo em que minimizam mortes e ferimentos permanentes, danos indesejáveis à propriedade e comprometimento do meio ambiente”. Em 1985, iniciou-se a fabricação no Brasil das tecnologias não letais, tendo na época a terminologia de munições químicas. A partir dos anos 90, se adotou a terminologia não letal, que é o entendimento do Departamento de Defesa Norte-americano que, por sua vez, é definido como o armamento utilizado para incapacitar temporariamente e tendo objetivo de desestimular ou neutralizar uma ação conflituosa sem causar lesão grave ou a morte. Vindo ao encontro do que esta sendo discutido por organismos