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A história do Pneu
O pneu - componente imprescindível ao funcionamento dos veículos - passou por muitas etapas desde sua origem, no século XIX, até atingir a tecnologia atual.
A invenção do pneu remonta a mais de um século. Fatos engraçados à época levaram empresários à falência, como a borracha que não passava de uma goma “grudenta” para impermeabilizar tecidos ou o risco que a borracha tinha de dissolver quando fazia calor, marcando algumas fases da evolução dos pneus.
Quando se fala de pneu, tem-se a impressão de que ele mudou pouco, afinal para muitos ele sempre foi preto, de borracha e cheio de ar. Mas saiba que, entre os componentes do carro, o pneu foi o que evoluiu mais rapidamente. No início os automóveis seguiam o princípio das carruagens, que usavam aros de ferro ou madeira até que, após a vulcanização, em 1844, começaram a ganhar aros revestidos de borracha. Ainda assim, eram duros e se quebravam com facilidade.
Em 1845, os irmãos Michelin foram os primeiros a patentear o pneu para automóvel.
Exatos 40 anos antes da invenção do automóvel. Robert William Thompson criou em 1846 a bolsa de ar sobre a qual os carros se deslocariam no futuro, o pneumático. Tornava os pneus mais duráveis e resolvia de vez o problema da falta de conforto. Mas, por falta de matéria prima de qualidade, Thompson desistiu da idéia e passou a recobrir as rodas com aros de borracha maciça. Irmãos Michelin Aro com borracha maciça
Em 1888, o veterinário escocês John Boyd Dunlop adaptou pneus no triciclo do seu filho (na verdade, um tubo cheio de ar atado ao aro por fitas), e fez tanto sucesso que fundou a primeira fábrica de pneus do mundo. Os pneus foram usados antes em bicicletas porque não