Tecnologia têxtil
O setor têxtil é responsável por uma produção, entre fibras e multifilamentos artificiais e sintéticos, superior a 380 mil toneladas/ano, que representam cerca de 40% do consumo industrial do País. Esta produção resulta em um faturamento anual de US$ 1,06 bilhão e gerando cerca de 9000 empregos diretos.
O setor de fibras artificiais e sintéticas integra o chamado "complexo petroquímico-têxtil" e se caracteriza como um setor industrial intensivo na utilização de capital e matéria-prima, o que torna suas empresas altamente dependentes de freqüentes investimentos em pesquisa e modernização, como forma de aumentar a eficácia de suas operações industriais, reduzir seus custos e assegurar a sua competitividade internacional. Também opera em níveis de uma alta sofisticação tecnológica que exige a utilização, em larga escala, de microeletrônica e mecânica de precisão, além de velocidade rigidamente controlada e climatização adequada, entre os diversos fatores que constituem sua complexidade tecnológica.
Devido a globalização a indústria de fibras manufaturadas realizou investimentos que, no período 1997/02, totalizaram US$ 800 milhões, valendo lembrar que o total dos investimentos projetados pelo setor no período 2002/2011 é da ordem de US$ 1.4 bilhão. A concretização desses investimentos demonstra que o setor pretende consolidar sua presença não somente no Mercosul como também em toda a América do Sul.
Produz-se no Brasil desde o final da década de 60, praticamente, todos os tipos de fibras sintéticas (poliamida, poliéster, acrílico, elastoméricas e olefínicas) com nível de qualidade e também de preços, para uma considerável parcela dessas fibras, comparável às disponíveis no mercado internacional. Fato de extrema importância que deve merecer atenção especial por parte do setor empresarial petroquímico-têxtil e também das próprias autoridades do Brasil, é, em até que ponto será possível ao Brasil e ao próprio Mercosul contar com uma