Tecnologia ti verde
Tatiana Moraes
Os desdobramentos do aquecimento global na economia – que exigiu a readequação dos processos produtivos – aumentaram os desafios do ambiente empresarial. Até 2050, as alterações climáticas vão custar aos cofres públicos e privados nacionais algo entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões, segundo o estudo Economia da Mudança do Clima no Brasil: Custos e
Oportunidades, desenvolvido por 11 instituições.
Isso significa que agora, além de produzir em igual quantidade e com mais qualidade, a utilização dos recursos naturais deve ser reduzida. Para atuar neste novo cenário, em que a preservação do meio ambiente conta pontos para a expansão das empresas, a qualificação profissional é vista como diferencial competitivo.
Na avaliação do diretor de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Vale, Luiz Cláudio
Ferreira Castro, somente as organizações atentas às questões ambientais e detentoras de visão de longo prazo sobreviverão aos novos desafios.
“Estamos diante de uma encruzilhada ambiental, principalmente do ponto de vista de suprimento de energia. É preciso que haja readequação de processos. As empresas terão que se reinventar”, prevê. Para isso, a capacitação é fundamental.
Além de implantar processos inovadores, o presidente do Ibama, Roberto Messias, citou a adoção de ações conjuntas como solução para vencer os desafios do mercado. “É necessário que o
Brasil saia da incômoda posição de quarto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta.
Para isso, a sociedade civil deve atuar lado a lado com os poderes público e privado”, disse, durante o II Seminário Mudanças Climáticas – É tempo de agir, um dos eventos realizados pela parceria Ietec / Ibama.
Na prática – Uma das ações da Vale citadas pelo diretor de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável da Vale para acabar com o entrave do suprimento energético foi a criação da Vale Soluções em