Tecnologia no Brasil escravo
Como ela esta atualmente
O setor sucroalcooleiro no Brasil emprega cerca de 800 mil trabalhadores. A modernização na agricultura teve efeitos importantes também para os trabalhadores, estabelecendo novos parâmetros para a atividade que conta com leis trabalhistas rígidas, que combatem o trabalho infantil e condições de trabalho análogas à escravidão.
Em 2009, Governo, líderes da indústria e sindicato de trabalhadores firmaram o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Atividade Canavieira, um conjunto de 30 melhores práticas de trabalho, que norteia as relações trabalhistas no setor e visa garantir novos direitos e melhor qualidade de vida aos trabalhadores.
Essas práticas incluem a contratação de trabalhadores sem intermediários; mais transparência nos cálculos de remuneração; apoio a migrantes temporários; melhoria das condições existentes relacionadas à saúde e segurança do trabalho, ao transporte e alimentação do trabalhador; valorização da atividade sindical e da negociação coletiva e a responsabilidade empresarial na comunidade. Por iniciativa própria, a indústria também está investindo em programas de qualificação técnica dos trabalhadores, como o Programa de Requalificação de Trabalhadores da Cana-de-Açúcar (RenovAção), que treina e requalifica 7 mil trabalhadores e integrantes das comunidades por ano. Ele é voltado principalmente para os cortadores de cana, cuja atividade está sendo substituída por processos mecanizados de plantio e colheita de cana-de-açúcar.
http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v02n04/v02n04_14.pdf
A industrialização da cana-de-açúcar no Brasil tem quase 500 anos de existência, sendo implantada pouco depois da descoberta do país em 1500. Em todo esse período o processo de fabricação do açúcar evoluiu, incorporando as novas tecnologias que foram surgindo e também