Tecnologia na nova etapa
Quando comparado com os 4,6 milhões de anos na história da Terra, pode se afirmar que a presença do homem no planeta é muito recente e durante essa breve vida, introduziu mudanças profundas nos ambientes. Inicialmente, eram nômades e viviam da caça, pesca coleta de frutos e raízes. Nesse período, as alterações ambientais eram pequenas e dispersas e os ambientes podiam se recuperar, quando as comunidades se deslocavam para outros locais, após esgotar os recursos da área onde estavam.
A agricultura possibilitou o desenvolvimento de novas técnicas, como o manejo do solo, a tração animal, manejo do solo, aproveitamento de energia, dentre outros.
Este fato permitiu ao homem fixar-se numa área e utilizar-se de forma mais intensa os recursos naturais. Cabe ressaltar, no entanto, que estas sociedades mantiveram uma convivência harmoniosa com os elementos naturais, e a relação homem/natureza manteve-se em uma escala que uma não ameaçava a existência de outra.
Um momento decisivo para alteração dessa situação foi o advento da Revolução
Industrial[3], ocorrida na Inglaterra, no século XVIII, que permitiu um aumento na produtividade do trabalho humano e de bens materiais em proporções nunca vista antes, e a geração de riquezas proporcionadas por essa revolução, favoreceu o amadurecimento das relações capitalistas em sua plenitude.
Como decorrência do grande crescimento da produção industrial e suas transformações, a partir século XIX, começou a se tornar visível as primeiras conseqüências da nova forma de relação entre homem e natureza. Essas transformações indicavam um processo de deterioração provocado no