tecnologia na educação
Nas últimas décadas, a aliança feita entre Ciência e Tecnologia provocou grandes mudanças que possibilitaram a aceleração do desenvolvimento tanto de uma, quanto de outra. De 1989 para cá, o avanço da tecnologia teve um ritmo, surpreendentemente, mais acelerado, ocupando espaços cada vez maiores em nossa vida cotidiana, não se podendo hoje conceber muitas de nossas rotinas e hábitos sem a atual tecnologia. Assim, não poderia a tecnologia passar despercebida por um setor bastante relevante da nossa realidade: a Educação.
O grande desafio da mediação pedagógica é a formação de pesquisadores críticos e reflexivos para se discutir ou analisar a atuação do professor na utilização dos recursos tecnológicos para ensinar, antes de nos precipitarmos na análise dos vários fatores já conhecidos e vivenciados nos laboratórios de formação pelos educadores [como o medo ou receio da máquina], que sabemos não serem os únicos responsáveis pelas dificuldades presentes na sua aplicabilidade.
Outra dificuldade de determinar práticas docentes em tecnologias na educação é o caráter multifacetado do tema. A interligação com educação à distância faz com exista uma grande quantidade de trabalhos de uso da tecnologia educacional em cursos online e a quase inexistência de publicação sobre a prática do professor que utiliza as tecnologias em aulas presenciais. De acordo com a professora Dra. Léa Fagundes, em entrevista publicada no blog Web Currículo (http://bit.ly/lfag), ao mesmo tempo em que se traz a questão da integração das tecnologias ao currículo, a escola precisa estar inserida na cultura digital, para que possa criar práticas inovadoras.
Pesquisas mostram ainda que os pesquisadores trabalham mediante uma perspectiva centrada apenas nos recursos tecnológicos ou pedagógicos, sem uma efetiva integração entre essas áreas. De acordo com o professor José Armando Valente, em seu artigo “O papel do Computador no processo ensino-aprendizagem”, é fundamental se discutir a