Tecnologia na educação
Outro aspecto de investimento deve ser na área de auto-estima – autoconhecimento, a iniciar pelos professores para que estes possam estimular uma educação baseada no questionamento, na incerteza.
Os principais obstáculos para o ensino/aprendizagem que atendam as necessidades do cidadão do século XXI são : o currículo fragmentado e fora da realidade dos educandos, formação deficiente de professores e alunos, cultura da aula tradicional que leva os professores a privilegiarem o ensino, a informação, a linguagem falada, excessivo número de alunos, de turmas, de matérias que muitos professores assumem , obsessão pela preparação para o vestibular das melhores universidades, o que concentra a atenção no conteúdo provável desse exame e não na formação integral do adolescente.
Além destes obstáculos, observa-se também que a questão estratégica também deva ser repensada. A ideia de esferas “federal”, “estadual” e “municipal” em educação, cada qual com competências isoladas em termos da rede de ensino atendida, parece acentuar as desigualdades sociais e regionais em nosso país, realidade em total dissonância com os objetivos elencados na Constituição da República Federativa do Brasil (e.g. Art. 3º III). Recursos Federais, aplicados em sua grande maioria ao Ensino Superior, seguido pelos recursos Estaduais destinados ao Ensino Médio, cabendo aos municípios o custeio do Ensino Fundamental.
Ainda no ponto de vista estratégico, olhando através do prisma pedagógico, observa-se que a carreira do profissional de Educação segue a “divisão” supracitada. Quanto maior a titulação acadêmica do profissional de educação mais este distancia-se da Educação Básica. Deixando carente a formação de base, desta forma concentrando e