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Este trabalho tem por finalidade apontar a família na perspectiva sócio histórica, as suas funções sociais, a sua relação com o Estado, a comunidade e com ela mesma, os diversos conceitos que estão atualmente vinculados a ela e a efetivação ou não da função social analisando a família na perspectiva sócio-histórica, ou seja, observá-la em suas constituições nas diferentes épocas da história e nos diferentes locais. Na Grécia antiga os guerreiros se casavam com outro homem, o amor estava desvinculado do sexo procriativo, neste período a mulher tinha um papel coadjuvante, elas eram apenas chamadas quando fosse preciso gerar um filho para ser herdeiro de um guerreiro ou de um líder. Contudo não é necessário voltar tanto na história para desnaturalizar a ideia de família como concepção natural.
A família na perspectiva histórica isto acontecia na aristocracia, no campesinato a estrutura familiar era muito diferente, contudo não citaremos as relações no campesinato pois apenas analisando as diferenças entre a Grécia antiga e a família aristocrática na sociedade moderna (século XVI e XVII) podemos perceber que nem sempre o amor e o sexo estiveram vinculados, a função de procriação foi venerada, a heterossexualidade foi padrão dominante, sexo, amor e casamento estiveram vinculados, enfim podemos concluir que em cada momento histórico a família teve a sua configuração e sua função, sempre como uma construção histórica, de acordo com os interesses e ideologias da época.
No século XVI e XVII a constituição de uma nova família passava pelo critério de manutenção da riqueza, das terras e dos outros interesses da família, o amor entre os cônjuges não era necessário existir, e o sexo com prazer era extraconjugal, pois a esposa tinha a função de procriação e organizava e participava da vida social, não tinha a função de maternidade. As crianças nesta época não eram ligadas aos pais emocionalmente, pois eram amamentadas pelas amas de leite e depois cresciam em torno