Tecnologia da informação e da comunicação
Os professores, em geral, confrontam-se com um grande desafio na formação de leitores, que é desenvolver o gosto dos alunos pela leitura. Eles buscam métodos atrativos para que os alunos encontrem prazer ao ler, e quanto melhor os recursos materiais e pessoais para organizar o trabalho, maior a chance do sucesso. Uma proposta importante que encontra-se em um estudo realizado pela professora doutora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas é a implantação de uma aula destinada ao ensino da leitura, que é a aula de biblioteca de classe. É importante ressaltar que o processo de leitura não é uma prática igual para todos, variando no interesse, na compreensão e nos hábitos particulares de cada leitor. Os autores Batista e Galvão destacam em trabalho realizado, dois modelos de leitura que eram usados antigamente por volta do século XX. Um modelo se apoiava em livros enciclopédicos, que eram textos voltados às disciplinas escolares, tais como: ciências, história, geografia, entre outras. O outro modelo era leituras direcionadas aos ensinamentos morais e cívicos. Dessa forma o ensino era apoiado no professor, na memorização do livro texto, na leitura em voz alta com excessivo verbalismo, era uma prática que os alunos temiam, pois eram obrigados a ler apenas textos sugeridos pelo professor, com proibições, censuras e punições a condutas consideradas incorretas durante a leitura. Segundo esses mesmos autores citados, foi em 1921 que surgiu “Narizinho Arrebitado”, de Monteiro Lobato, como o segundo livro de leitura para as escolas primárias trazendo um aspecto inovador, que é provocar o prazer pela leitura. Na segunda metade dos anos 70 destacam-se produções literárias novas diversificadas para crianças e jovens, sendo utilizados juntamente com os livros didáticos já conhecidos. Há expectativas positivas quanto às reformas educacionais inspiradas no