Tecnologia aplicada a educação
Na atual conjuntura, vemos a rapidez com que a informação flui e dos investimentos envolvidos em tecnologias telemáticas de alta velocidade para conectar alunos e professores no ensino presencial e a distância. Estes “novos” recursos não vem para melhorar o ensino ruim e sim, para melhorar aquele que já é bom. Não basta investir em tecnologia sem critério e sem um objetivo pedagógico.
Cita o autor, que o ensino é, em geral, muito mais problemático do que o divulgado. Mesmo nas melhores universidades temos muitas desigualdades nos cursos, metodologias, forma de avaliar, projetos, infra-estrutura, etc.
As tecnologias trazem muitas possibilidades, mas se ensinar dependesse só de tecnologias, nos já as teríamos. Ensinar e aprender sempre foram os grandes desafios, e, agora, são potencializados pela era do conhecimento, a qual vivemos.
Para termos um ensino de qualidade, precisamos de instituições inovadoras, com projetos pedagógicos coerentes, com infra-estrutura adequada, tecnologias acessíveis, com docentes bem qualificados e motivados, assim como alunos, também motivados.
As informações são processadas de várias formas, das quais podemos salientar: Seqüencial, Hipertextual e Multimídica.
Na sociedade atual, em virtude da rapidez que temos que agir e pensar, cada vez mais utilizamos o processamento multimídico, sendo a televisão o seu principal difusor, pois desde pequenos somos acostumados com vários canais sensoriais e linguagens simultâneas. Porém, segundo o Prof. Moran, “a avidez por respostas rápidas, leva-nos a conclusões previsíveis, a não aprofundar a significação dos resultados obtidos,..., que não chega a transformar-se em conhecimento efetivo”.
O professor, como mediador do conhecimento, deve descobrir as competências dos alunos em sala de aula e que contribuições podem dar ao curso, sem obrigá-los a seguir um projeto fechado de curso. Com um programa