Tecnico

A semana de Arte Moderna A semana de Arte Moderna ocorrida no teatro municipal de São Paulo no período entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, possuía o objetivo de renovar e transformar o contexto cultural urbano brasileiro, desde a música, literatura, artes plásticas e arquitetura. Porém não foi muita aceita pela população elitista da época, pois estas seguiam um padrão conservador europeu. Em forma de insatisfação, o público presente no teatro vaiou a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira. O evento emergiu do forte nacionalismo dos intelectuais modernos, pois comemoravam o centenário da independência do Brasil, que ainda se adaptava com a República e passava por transformações políticas, sociais e econômicas. Com o enriquecimento de São Paulo pelo café e a industrialização do estado, o evento marcou o inicio de uma renovação cultural na capital paulista. Caracterizado pelo surgimento das vanguardas artística e de linguagens liberadas de regras e disciplinas, surgiam movimentos que confirmavam cada vez mais a transformação idealista brasileira, como O Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo que influenciavam os artistas brasileiros. Embora tenho sido alvo de muitas críticas, até mesmo pelo escritor Monteiro Lobato, A Semana de Arte Moderna aos poucos foi sendo adquirida e divulgada através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde- Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.

Principais Representantes Pintura e no desenho Anita Malfatti, Di Cavalcante, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi. Escultura Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg. Arquitetura Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel.

Literatura Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado.
Música
Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.

Semana de Arte Moderna: preparação, realização e repercussão