TECNICAS E MATERIAIS DE LABORATORIO
Antes de utilizar qualquer material de vidro verifique se o mesmo não está quebrado ou se não possui trincas. Vidros quebrados podem causar cortes profundos e frascos trincados, quando aquecidos, podem quebrar, com conseqüências imprevisíveis. Todo o material de vidro quebrado deve ser entregue ao responsável pelo laboratório, pois grande parte pode ser recuperada.
O procedimento mais comum recomendado para a limpeza de materiais de vidro é o de lavar o objeto cuidadosamente com uma escova e detergente, enxaguar com água da torneira e, finalmente, enxaguar com água destilada. Após a lavagem deixe a água escorrer colocando o objeto com a boca voltada para baixo ou seque-o em uma estufa. Quando for necessária a utilização imediata do material, enxague-o de duas a três vezes com pequenas porções da solução a ser utilizada.
Se uma limpeza mais cuidadosa for necessária, pode ser empregada uma solução de sulfocrômica, seguida de lavagem com água destilada. Cuidado ao empregar soluções de limpeza que contenham ácidos ou álcalis pois os respingos podem destruir suas roupas bem como causar queimaduras sérias. Não as utilize sem a supervisão do responsável pelo laboratório.
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Figura 1. Utensílios de vidro comuns em laboratórios químicos.
A Figura 1 ilustra os materiais de vidro de uso mais comuns no laboratório, cujas denominações e principais usos são descritos a seguir:
1. Tubo de Ensaio: utilizado para realizar reações químicas em pequena escala;
2. Béquer: copo de vidro utilizado para preparar soluções e aquecer líquidos;
3. Erlenmeyer: usado para titulações e aquecimento de líquidos; 4. Kitassato: parte do conjunto usado para filtrações a vácuo;
5. Balão Volumétrico: frasco calibrado de precisão utilizado para preparar e diluir soluções;
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6. Cilindro Graduado (ou proveta): usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos;
7. Bureta: usada para medidas volumétricas