bioterio
Farmacêuticas
Básica e Aplicada
Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., vol. 29, n.1, p. 17-28, 2008
ISSN 1808-4532
Journal of Basic and Applied Pharmaceutical Sciences
Caracterização de biotérios, legislação e padrões de biossegurança Politi, F.A.S.1; Majerowicz, J.2; Cardoso, T.A.O.3; Pietro, R.C.L.R.1; Salgado, H.R.N.1*
1
Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Araraquara, São Paulo, Brasil.
2
Centro de Criação de Animais de Laboratório, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.
3
Núcleo de Biossegurança, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro, Brasil.
Recebido 03/06/2008 – Aceito 18/07/2008
RESUMO
O emprego de animais de laboratório, em conjunto com estudos realizados em humanos, fornece uma base para a compreensão de vários processos fisiológicos e patológicos importantes. Além disso, os resultados de estudos experimentais asseguram uma melhor compreensão e segurança para o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas na clínica médica. Por se tratar de material biológico vivo, devemos garantir sua integridade física, levando-se em consideração a genética, a nutrição, as contaminações microbiológicas e a correta manipulação, a fim de se evitar que ocorram conclusões inválidas nos experimentos ou que se aumente desnecessariamente o número de animais utilizados. Em paralelo às preocupações e legislações sobre o uso de animais de laboratório, desenvolveu-se também a preocupação com o bem estar e a segurança das pessoas que manuseiam os animais de laboratório, uma vez que estas correm riscos de adquirirem doenças ocupacionais pela presença de contaminações zoonóticas ou por desenvolvimento de reações alérgicas.
A prevenção requer a aplicação de modernos avanços tecnológicos no desenho do biotério e nas rotinas de trabalho. Infelizmente poucos estabelecimentos do país apresentam