tecnicas de negociaçoes
ARTIGO ORIGINAL
Aspiração de corpo estranho na árvore traqueobrônquica em crianças: avaliação de seqüelas através de exame cintilográfico*
J OÃO A NTÔNIO B ONFADINI L IMA 1 , G ILBERTO B UENO F ISCHER 2 , J OSÉ C ARLOS F ELICETTI 3 ,
J OSÉ A NTÔNIO F LORES 4, C HRISTINA N. P ENNA 5, E DUARDO L UDWIG 6
Introdução: Embora a aspiração de corpo estranho (ACE) seja um acidente freqüente na faixa pediátrica, com importante morbidade e mortalidade, poucos dados estão disponíveis em nosso meio em relação às seqüelas. O quadro clínico pode ser inespecífico, com ausência de sinais ao exame físico, o que torna necessário um alto grau de suspeição para evitar retardo no diagnóstico e, conseqüentemente, seqüelas brônquicas. Foram descritas alterações na perfusão pulmonar após a retirada de corpos estranhos endobrônquicos de permanência prolongada na via aérea, mesmo com radiograma normal. Objetivo: Descrever as características clínico-radiológicas de crianças com diagnóstico de ACE e analisá-las como prognósticas para seqüelas brônquicas. Instituição: Serviço de
Pneumologia Pediátrica de Hospital da Criança Santo Antônio – Porto Alegre. Método: Selecionaram-se crianças com quadro clínico sugestivo e comprovado à broncoscopia de ACE avaliadas no serviço no período de 12 anos. Foram coletados dados referentes a gênero, tipo de corpo estranho, tempo de aspiração, localização na via respiratória e características radiológicas. Os pacientes foram encaminhados a exame cintilográfico de tórax 30 dias após a retirada do corpo estranho. Resultados:
Dentre as crianças internadas por ACE no período de março de 1985 a setembro de 1997 obtiveram-se dados mais precisos em 44 delas. A maioria dos corpos estranhos era de origem orgânica (77%).
Em 61% das crianças o tempo de aspiração foi maior que sete dias. O local mais comum de impactação foi o brônquio do LID. A cintilografia perfusional, realizada