Tecnicas de esterilização de Meios de cultura
As bocas de tubos contendo cultura de bactérias, as bocas de frascos de vidro contendo os meios de cultura, devem sempre que destapados ser chamuscados á chama do Bunsen.
Meios contaminados com as culturas de bactérias devem ser descontaminados por autoclavagem, e em seguida despejados em sacos plásticos fortes. Placas de petri de plástico com culturas, bem como outro material de plástico utilizado, devem ser colocados em sacos de plástico e enviados para incineração. O material de vidro contaminado por sua vez após autoclavagem deve ser lavado com lexívia e detergente, passado por água destilada e seco na estufa de secagem.
Esterilização por calor húmido:
Autoclave.
Faz-se através do autoclave cujo funcionamento é idêntico ao da panela de pressão sendo a temperatura necessária para esterilização de 121°C, e o tempo de esterilização de cerca de 15 minutos. Este tempo de esterilização deverá ser aumentado quando se enche bastante o autoclave com meios para esterilizar. Objetivo: morte de todos os possíveis organismos vivos. As soluções ao sair do autoclave estão estéreis. Utiliza-se este tipo de esterilização pelo calor húmido para meios de cultura e diversas soluções. Existem vários tipos de autoclaves verticais ou horizontais.
Tindalização.
Este método consiste numa esterilização fraccionada em que o meio sofre 3 aquecimentos em 3 dias consecutivos, para destruição de formas vegetativas bacterianas que evoluem de esporos. Utiliza temperaturas inferiores a 100°C, e faz-se em banho-maria, onde se mergulham os frascos de meio a esterilizar herméticamente fechados, durante cerca de 1h, repetindo-se o tratamento em 3 dias consecutivos. Objetivo: eliminação de formas esporuladas, as quais germinam quando submetidas a temperaturas de 100°C, resultando desta germinação as formas vegetativas não resistentes a essa temperatura.
Pasteurização.
Esterilização utilizando uma temperatura inferior a 100°C, geralmente 57 a