tecido epitelial
A necessidade de sobrevivência foi o fator que levou os seres unice-lulares, ao longo de milhões de anos de evolução, a se juntarem formando seres mais complexos, com muitas células, os seres multicelulares. Estes seres exibem características particulares, que são: a colabora-ção e a divisão do trabalho entre suas células e tecidos. Isto permitiu que estes novos seres explorassem ambientes e condições novas, pois lhes deu as ferramentas necessárias para competir com os seres unicelulares que tinham então, mais sucesso na Terra. A partir daí, surgiram inovações da vida no nosso planeta, como plantas que possuem raízes, caule e folhas (cada parte executando suas ta-refas) e animais cada vez mais complexos e diversificados que podem se mover, sentir, etc. Para que esta mudança ocorresse, as células eucariotas, inicialmente isoladas, evoluíram para se reconhecer como sendo de um mesmo organis-mo. Em um ser pluricelular todas as suas células são provenientes de uma única célula mãe, que se dividiu inúmeras vezes e cujas células filhas se especializaram, desempenhando diferentes funções. À medida que as célu-las vão se especializando, se agrupam seguindo certos padrões para formar os diversos tecidos existentes em um determinado ser. Assim, um tecido não é um mero aglomerado de células e sim um conjunto que funciona coordenadamente para executar determinadas tarefas específicas.
A Histologia estuda os componentes dos tecidos: as células e a substância intercelular. Durante o desenvolvimento embrionário, os folhetos: ectoderma, mesoderma e endoderma diferenciam-se em pequenos agrupamentos celulares, constituídos por um ou mais tipos de células. O conjunto formado por essas células é denominado tecido. Nesse, o espaço existente entre as células é preenchido pela matriz ou substância intercelular. Uma vez formados, os tecidos associam-se dando origem aos órgãos. Esses, por sua vez, irão associar-se para compor os