Tecido Adiposo e a Obesidade
Miriam H. Fonseca-Alaniz; Julie Takada; Maria Isabel C. Alonso-Vale e Fabio Bessa Lima.
Resenha - Lucas Monteiro de Souza Borges e Bruno Lima. Educação Física - Bacharelado.
Uma das estratégias de sobrevivência desenvolvidas pelos mamíferos é o estoque do excesso de calorias ingeridas e não requeridas. Com a mudança dos hábitos alimentares humanos causados pela falta de tempo, no caso de fast foods ricos em lipídeos e a falta de exercícios físicos, esse estoque que deveria ser utilizado em condições de escassez passa a ser apenas incrementado, o que leva a uma das doenças do século: A obesidade.
O principal reservatório energético do organismo é o tecido adiposo, o qual contém células chamadas adipócitos responsáveis por armazenar lipídeos na forma de TAG(Triacilglicerol), possuindo enzimas e proteínas reguladoras necessárias na sintetização de ácidos graxos. Também é responsável pela regulação entre períodos onde há oferta de energia abundante ou quando não há, e fará a mobilização pela lipólise (quebra dos lipídeos) de acordo com as necessidades do indivíduo.
O tecido adiposo é classificado em dois tipos: Branco(TAB) e Marrom (TAM) e a principal diferença entre eles é que enquanto o TAM é especializado na produção de calor (diretamente relacionado à regulação da temperatura corporal), o TAB possui funções mais abrangentes por estar presente nas partes mais diversas do corpo. Uma das funções do TAB é a proteção contra lesões, o armazenamento de energia com pouco uso de água e com base em uma nova descoberta, é também um órgão dinâmico envolvido em processos metabólicos e fisiológicos.
Existem várias substâncias que podem interferir para o aumento do número de adipócitos, e uma delas é a adipocina chamada leptina que tem se mostrado importante em relação ao balanço energético apresentando: estimulação da expressão de neurolipídeos ligados a ingestão alimentar e aumento do gasto energético total; e