tecendo

“Mais vale uma cabeça bem feita que uma bem cheia” (Montaigne). Na afirmação de Morin, numa cabeça bem cheia, o saber é acumulado, empilhado e não dispõe de um princípio de seleção e organização significativa. Uma cabeça bem feita significa que, em vez de acumular o saber, é mais importante dispor de uma aptidão geral e tratar os problemas e princípio organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido. (MORIN, Edgar, 2000, p.21).
Todo conhecimento constitui, ao mesmo tempo, uma tradução e uma reconstituição. A organização dos conhecimentos é realizada em função de princípios e regras. O desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes torna-se um imperativo da educação.
A partir do momento que compreendemos o movimento político-educacional e nos apropriamos do referencial teórico em relação ao social, cultural e legal, é senhor reorganizar nossa prática pedagógica enquanto espaço e tempo da vida escolar, onde estamos inseridos.
Partindo deste princípio e após análise da realidade da nossa comunidade escolar percebemos a importância e necessidade de reestruturar nosso planejamento escolar.
A análise da nossa realidade educativa nos demonstrou pelos fatos, a necessidade da tomada de decisões quanto à reconstrução dos nossos saberes, nossas concepções pedagógicas, nosso tempo e espaço escolar, nossas crenças e cultura profissional, para tentar suprir as expectativas dessa educação de complexidades.
Buscar respostas para as novas questões do nosso cotidiano escolar, implica tempo, tarefa coletiva e principalmente fazer opções. As dúvidas ou inseguranças demonstradas na análise da nossa realidade, indicam três pontos essenciais a serem implementados: 1) a concepção da educação voltada para o desenvolvimento humano; 2) as dimensões da formação humana que buscamos para nossos educando, sendo trabalhadas a partir do respeito ao seu ciclo de vida; 3) acompanhamento e avaliação processual do nosso trabalho de forma a conseguir superar