Tecendo redes

753 palavras 4 páginas
Guimarães inicia seu texto com uma narrativa que se passa em São Paulo, no Colégio Equipe (em que era estudante), no ano de 1978, descrevendo suas experiências com apresentação de projetos, tão bem sucedidas que logo se transformando em estratégias de ensino e aprendizagem centrais do fazer pedagógico da escola. Acentua também a importância de algumas ilustres pessoas que fizeram parte de sua vivencia (tanto como aluno e posteriormente, como professor da disciplina de Geografia). Depois, já nos anos 80, como professor, os projetos tomaram impulso e ganhou as ruas, onde o autor e seu grupo de pesquisa transformaram em prática a metodologia de ensino problematizadora.
O autor afirma que nos tempos atuais não se pode pensar no livro didático como responsável por todos os problemas do ensino de geografia, ou como a solução de problemas, porém não se poderia pensar em seu uso sem articula-lo com o trabalho do professor que ensina geografia. Seu uso na escola depende do trabalho que o professor se propõe a fazer.
Ressaltado ainda (p. 99):
“Caminhar por dentro da escola. Falemos daquilo que não se explicita nos documentos oficiais. Trilhemos por uma série de outras relações existente nesta silenciosa, mas onipresente, politica educacional do nosso dia-a-dia. Falemos de nós mesmos, das nossas dificuldades e acertos, medos e mazelas no manuseio dos livros didáticos. Vejamos, enfim, como o livro didático constitui-se um valioso material de apoio (mas não o único) e em font5e de produção de leitura e escrita dos alunos.” Mas, como fazer a geografia contribuir para a formação de crianças leitoras e produtoras de testos escritos, num país como o Brasil com a educação defasada, e um índice exorbitante de abandono escolar precoce? Que propostas de trabalho a geografia tem a oferecer para a construção de oportunidades para essas crianças? Guimarães aponta que alguns dos conceitos básicos da geografia contemporânea primordiais para a construção dessas leituras e desta

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