Teatro Oriental
O teatro oriental, que é originário de cerimônias religiosas, se desenvolveu desde o ano 2000 a.C. remonta a tempos longínquos e desenvolveu-se em praticamente todas as civilizações, até alcançar algumas “formas fixas” ou “gêneros” que são praticados, executados e aprendidos até os dias de hoje. No oriente não se costuma dissociar as profissões de ator e bailarino, sendo que o que encontramos são atores-bailarinos, que tomam parte nas encenações, performances e danças, mas contando com possibilidades de treinamento e virtuosismo técnico desenvolvidos em muitos anos de estudo junto aos “mestres” da arte em questão.
Teatro Japonês
O teatro japonês possui dois tipos de gêneros conhecidos por Nô e o kabuki.
O Nô japonês é um gênero solene, criado no século XIV por Zeami, que legou sua técnica e seus preceitos éticos e espirituais (derivados do budismo) a seus descendentes. Os atores do Nô devem ocupar o espaço vazio da cena com seus corpos e sua energia, em uma espécie de drama dançado, acompanhado por uma orquestra de músicos e coristas que recitam o texto. O espetáculo conta com 5 peças e tem duração média de 7 horas, na qual atores com suntuosos figurinos, usando máscaras de madeira e objetos como adagas, sabres e leques preenchem o espaço em movimentos precisos e lentos.
O Kabuki, criado por mulheres no século XVII, inicialmente era uma dança narrativa. Em 1629 as mulheres são proibidas de representar e esse passa a ser um gênero representado somente por homens, tradição mantida até hoje. O Kabuki é muito mais popular que o Nô e a interpretação dos atores exigem grande técnica corporal, já que se expressa através de exagerada simbologia gestual, com expressões faciais que parecem grotescas a nós ocidentais. Seus rostos são pintados com requintada maquiagem. As peças são tão ou mais longas que as do Nô e também acompanhadas por flautas e tambores e marcam o clímax das cenas.
Teatro Chinês
Na China, a Ópera de Pequim apresenta-se como uma