Teatro na república
Do início da República, em 1889, até os anos de 1930, o Estado não promoveu nenhum tipo de política cultural, ao contrário do que acontecia na Monarquia. O Teatro Municipal abrigou espetáculos e platéias elitizados. Foi a época em que o teatro optou por tratar de temas leves.
A comédia carioca popular se espalha pelo Brasil
Por volta de 1920, o teatro carioca se firmou com a influência de um grande público, que lotava os teatros para assistir a peças divertidas, feitas para rir. Os artistas que praticavam este gênero teatral eram chamados de Geração Trianon, porque era no Teatro Trianon que se apresentava a maioria dos espetáculos. Além da comédia de costumes era muito popular o teatro de revista. A comediante Dercy Gonçalves era uma das grandes estrelas da época.
A Geração Trianon
A geração Trianon tem como marco a inauguração do Teatro Trianon, em 1915, no Rio de Janeiro. Seus espetáculos eram dirigidos a uma plateia popular e numerosa que ia ao teatro, principalmente, para ver seus atores favoritos representando histórias cômicas, retiradas de situações comuns do cotidiano.
O Teatro de revista
A palavra revista vinha de revistar, de passar em revista, e era empregada no teatro, no sentido de mostrar os assuntos e acontecimentos do cotidiano, que eram devidamente adaptados para se criar comicidade. Foi o nosso teatro mais popular, feito para rir e divertir. O teatro de revista, começou por volta de 1859 e foi o gênero que mais durou no Brasil, chegando no auge nos anos 30/40 do século XX, depois disso entrou em decadência e acabou nos anos de 1960.
Os grupos teatrais
Depois de 1930, o teatro brasileiro se renovou e se expandiu em inúmeros estilos e gêneros, mas o grande destaque do século XX ficou por conta dos grupos teatrais que revolucionaram, sob todas as formas, o teatro brasileiro. Os mais variados grupos de teatro amador se espalhavam Poe todo o Brasil.
Os Comediantes