Teatro elisabetano
interpretadas na Inglaterra durante a segunda metade do século XVI (1558) e o início do século XVII (1603) durante o reinado da rainha Elizabeth I. Nesta época a Inglaterra estava em pleno crescimento já que a Espanha estava em queda, o comércio Inglês se impôs e expandiu pelo mundo, criando condições favoráveis ao progresso econômico e a ascensão da burguesia, era um momento de rápidas transformações em todos os setores da sociedade, o comércio marítimo influenciava a moda, o transporte com o uso das carruagens, a arquitetura, os costumes, como por exemplo, o uso de garfos trazidos da Itália, o tabaco trazido da Índia e da América. Este foi o momento em que o teatro Elisabetano cresceu, e atores como Shakespeare, escreveram peças que rompiam com o estilo que a Inglaterra estava acostumada, a reforma protestante e o humanismo introduziram novos elementos nas representações, foi através de grupos mambembes, como na comédia Dell’Arte que surgiu o profissionalismo teatral. Elisabeth deu proteção a este tipo de teatro, pois seu gosto por espetáculos populares conseguiu contrabalançar o gosto puritano do reino. Para começar, o autor inglês não tinha a obsessão de buscar temas clássicos greco-latinos, como assunto para suas peças (o que era natural na dramaturgia da época), pois sabia que seu público estava interessado nos assuntos oriundos da história da Inglaterra. Além disso, não havia uma separação entre, o teatro sério, de inspiração clássica, e o teatro popular grandes autores ingleses trabalhavam com obras que deviam satisfazer gostos diversos, por isso, havia a fusão de comédia e tragédia, juntando, assim, o trágico, o cômico e o novelesco, e assim, Londres encheu-se de companhias teatrais que competiam entre si para atrair o público. Às representações compareciam príncipes, gente de cultura, humildes artesãos,