Teatro de Boas Vindas - Livro: O maior brejo do mundo. (Monta-se um cenário central de bichinhos, um lago e muitas plantinhas com os personagens vestidos com roupinhas de TNT. Se der para introduzir sons de sapinhos coaxando ou a música do sapo.)NARRADOR: No brejo, uma verdadeira orquestra de sapos coaxavam: croac... croac... croac...SAPO ELEOTÉRIO: Uaaaaaaaaaaaa! Que tédio! Choveu demais, não agüento mais essa monotonia do brejo. Um mergulhinho aqui outro ali, nada muda. Os mesmos insetos insonssos de sempre. Como eu gostaria de me mudar desse brejo!SAPO DIMAS: Cuidado, amigo, sapo que pula de brejo em brejo pode acabar caindo na boca de uma cobra.ELEOTÉRIO: Sapo de fora não chia! Lá vem você, Dimas, com seus avisos. Que mal pode haver em querer progredir na vida? Você está é com inveja de mim! Não entendo como esses sapos se contentam somente com esse charco, com essa água parada.DIMAS: Eleotério, somos sapos e temos um papel importante na Natureza.ELEOTÉRIO: Que papel? Comer moscas? Chega disso! Eu quero conhecer o mundo, viajar... Dizem que não muito longe daqui existe um grande brejo, de tão grande tem até marola, ondas curtas.DIMAS: Cuidado, Eleotério, você pode se arrepender. Nós sapos, colaboramos com o homem para o equilíbrio do ecossistema. Mas eu já sei o que você deseja: ser beijado por uma princesa e virar um príncipe! ELEOTÉRIO: Não seria má idéia. Mas chega dessa conversa de “eco”. Eu quero é viajar, conhecer outros sapos e sapinhas. Não adianta, nunca vou me conformar em viver aqui nesse brejo. Vou embora daqui amanhã, vou ser feliz.DIMAS: Já ouvi dizer que nesse brejo a água é salgada.ELEOTÉRIO: Deve ser mentira, isso é história de algum sapo invejoso. Onde já se viu isso? Água salgada! Era só o que me faltava. Recuso-me a comer esses insetos desse brejo. Tchau!!NARRADOR: Embrenhando-se na mata, lá foi Eleotério saltitando atrás do brejo que fazia ondas. Após saltar por muito tempo, sentiu-se perdido e resolveu pedir informações para um animal