TDAH
A definição deste transtorno é um padrão de comportamento de persistente desatenção, impulsividade, agitação psicomotora muito maior do que a média para crianças daquela faixa etária. Depoimentos de mães, pais e especialistas no assunto são muito semelhantes: as crianças são, agitadas, impulsivas, irrequietas, ansiosas. São inteligentes e carinhosas mas incompreendidas e rejeitadas – o que acontece porque falta informação e há muitas idéias pré-concebidas.
O termo “hiperatividade”virou popular e muitas crianças tem sido rotuladas, o que é um erro. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de TDAH. Somente um médico (preferencialmente psiquiatra) pode confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como psicólogos, professores, fonoaudiólogos, educadores ou psicopedagogos. Na verdade muitas vezes o maior problema é a discriminação por parte dos professores e educadores que este diagnóstico causa. É uma doença e cada vez isto está mais claro, mas calma lá! Há muita criança assim rotulada que não apresenta tal distúrbio e sim um temperamento com alto nível de atividade ou um quadro ansioso.
Não está clara a causa desta doença, mas cada vez mais acredita-se que seja genética. Especula-se que danos cerebrais mínimos no período fetal e perinatal podem causá-la. E há os fatores psicológicos, já que crianças institucionalizadas muitas vezes são hiperativas e melhoram uma vez adotadas. Eventos estressores como ruptura do equilíbrio familiar contribuem para o início da doença. É comum ser acompanhada de outras doenças como depressão e ansiedade na infância, de modo que o profissional deve ficar atento a isto.
O transtorno pode persistir até a adolescência e fase adulta. Assim a suspeita da doença deve ser avaliada pelo médico e se existir deve ser tratada. Inclusive quando persiste na adolescência pode cursar com transtorno de conduta. Crianças com TDAH tem muitos problemas de