Tcc nefropatia diabetica
“A nefropatia diabética (ND) é uma complicação crônica do diabetes mellitus (DM) que está associada à importante aumento de mortalidade, principalmente relacionado à doença cardiovascular” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES [SBD], 2006 p.93). Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2006), existe uma epidemia de diabetes mellitus (DM) em curso. Em 1985 estimava-se que existissem 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões no ano 2030. Coester et al (2003) diz que a nefropatia diabética representa 40% dos casos de pacientes em programas de substituição renal nos EUA. No Rio Grande do Sul, no ano de 1996, a doença renal primária foi atribuída ao Diabetes mellitus em 26% dos casos. A nefropatia diabética em indivíduos brasileiros portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), apresenta uma incidência cumulativa em dez anos de 31%, estes representam aproximadamente 90% dos casos de DM e a maioria dos indivíduos diabéticos admitidos em programas de diálise (MURUSSI ET AL, 2008). No Brasil é a segunda causa de insuficiência renal Crônica dialítica, perdendo apenas para nefroesclerose hipertensiva (FARIAS, 2007). “A ND é definida tradicionalmente pela presença de proteinúria > 0,5g/24 horas, mas atualmente a medida da excreção urinária de albumina (EUA) é o parâmetro de referência para definir a presença e os estágios da ND” (MELLO ET AL, 2005 p.486). Segundo Smeltzer; Bare (2008), a diabetes apresenta-se como uma doença em que o metabolismo da insulina está alterado, resultando em um quadro de hiperglicemia que pode levar a complicações agudas como a cetoacidose diabética, e complicações macrovasculares (doença arterial coronariana, doença vascular cerebral e doença vascular periférica), complicações microvasculares crônicas a nível renal e ocular, além de neuropáticas. Sendo a insulina