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A obra mostra o que é o trabalho infantil e sua exploração. Aborda o que se tem feito para combater e erradicar a oferta de mão-de-obra infantil. Principais idéias defendidas pelo autor: O autor, inicialmente, expõe algumas histórias de crianças que foram exploradas, seja em canavieiras, seja no trafico de drogas, privando-se do desenvolvimento natural. Cipola afirma que a problemática da exploração infantil esta diretamente ligada à pobreza, ao desenvolvimento da educação e a garantia dos direitos humanos. Segundo estudos realizados para o UNICEF, as principais causas da oferta da mão-de-obra infantil são – a pobreza que leva as famílias a incentivarem aos filhos a trabalharem cedo demais, a ineficiência do sistema educacional no Brasil, o sistema de valores e tradições de nossa sociedade (ética do trabalho) e, o desejo de muitas crianças de trabalharem mais cedo. No Brasil, a luta pela erradicação do trabalho infantil surgiu formalmente com a elaboração e promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1991), a qual assumiu a doutrina de proteção integral e de prioridade absoluta aos direitos da infância, o que já havia sido estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, em 1989. A partir de então, o trabalho infantil deixa de ser uma questão apenas de humanitarismo e direitos humanos e passa a fazer parte do eixo econômico. Aborda, em seguida, a importância das políticas de assistência para que as crianças sejam mantidas na escola, quais sejam Bolsa Escola e Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (PETI). O autor conclui, após pesquisas, que essa política publica de incentivo educacional não reduz o trabalho precoce no Brasil, contrario a crença amplamente divulgada. Análise crítica do conteúdo da obra: A obra permite uma leitura tranqüila, pois usa uma linguagem acessível e real do cenário Brasileiro no que tange a exploração do