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A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. A meta de redução da infecção no hospital depende do ato simples de lavagem das mãos, da motivação e orientação dos profissionais da equipe de saúde. A utilização simples de água e sabão pode reduzir a população microbiana presente nas mãos e, na maioria das vezes, interromper a cadeia de transmissão de doenças.
No Brasil, estima-se que 3% a 15% dos pacientes sob hospitalização desenvolvem alguma infecção hospitalar. O conhecimento dos mecanismos de disseminação de germes hospitalares aponta as mãos dos profissionais de saúde como importante modo de transmissão indireta, pelo estabelecimento da colonização da pele do paciente e posterior desencadeamento do processo infeccioso ou pela manipulação de trato estéril durante os procedimentos invasivos (CARVALHO, 2006).
O Ministério da Saúde (1989) recomenda que a higienização das mãos se realize tantas vezes quantas forem necessárias, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades: antes e após o contato com secreções e fluídos corporais, na manipulação de materiais ou equipamentos que estão ou que estiveram em contato com os clientes, no preparo de medicações e no preparo de materiais ou equipamentos.
A decisão de como higienizar as mãos (com sabão, sabão anti-séptico ou anti-sepsia direta) deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. Apesar das várias opções de produtos e técnicas para a higienização das mãos, estudos revelam que os profissionais de saúde respondem de maneira insatisfatória às