tcc agronomia
DISCIPLINA: AGRICULTURA ESPECIAL I (CULTURAS ANUAIS)
Autor: Maria de Fátima Barbosa Leite
CULTURA DO MILHO
1. HISTORICO E CENTRO DE ORIGEM
O milho é uma espécie da família das gramíneas, sendo o único cereal nativo do Novo
Mundo. É o terceiro cereal mais cultivado no planeta. No Brasil, são colhidos em média 12 milhões de hectares a cada safra, o que coloca o país como o terceiro no ranking mundial de área colhida.
Além da sua importância econômica como principal componente na alimentação de aves, suínos e bovinos, o milho cumpre papel técnico importante para a viabilidade de outras culturas, como a soja e o algodão, por meio da rotação de culturas, minimizando possíveis problemas como nematóides de galha, nematoide de cisto e doenças como o mofo branco e outras, dando sustentabilidade para diferentes sistemas de produção em muitas regiões agrícolas do Brasil e do mundo.
A cultura está espalhada numa vasta região do globo, em altitudes que vão desde o nível do mar até 3 mil metros. Este cereal não é nativo do Brasil e, assim, é importante ressaltar que não somos o centro de origem dessa cultura, como, equivocadamente, muitos podem imaginar. Apenas o México e a Guatemala são considerados países que deram origem ao milho que conhecemos hoje.
A mais antiga espiga de milho foi encontrada no vale do Tehucan, na região onde hoje se localiza o México, datada de 7.000 a.C. O milho descende do ancestral conhecido como
Teosinte, que é uma gramínea com várias espigas sem sabugo, até hoje encontrado em lavouras de milho na América Central. Pode cruzar naturalmente com o milho e produzir descendentes férteis. O Teosinte ou “alimento dos deuses”, como era chamado pelos maias, deu origem ao milho por meio de um processo de seleção artificial (feito pelo homem). Esses cruzamentos com o Teosinte não agradam aos pequenos agricultores que cultivam variedades locais, pois resultam em plantas de baixa