Taylorismo e Volvismo
Para tentar aplicar as idéias de Taylor e, principalmente, de Ford, o engenheiro Eiji Toyoda, proprietário da empresa Toyota, no Japão, visitou as instalações da Ford em Detroit, em 1950, com o intuito de aprender um pouco mais sobre as novas idéias do Fordismo para melhorar o sistema de produção do Japão. Porém o mercado japonês não conseguia se encaixar nessas teorias. Desta forma, surgiu o Toyotismo, uma nova idéia de produção criada por Taiichi Ohno, especialista de produção da empresa de Eiji Toyoda, e implantada após a Segunda Guerra Mundial nas fábricas de automóveis da Toyota.
O Japão não conseguiu adotar os modelos apresentados por Taylor e Ford porque apresentava um menor mercado consumidor, e também não possuía grandes qualidades para a produção em massa, como a viabilização fácil de matéria prima e mão de obra.
A teoria de Taiichi Ohno encaixou-se na realidade econômica do país, e após a crise do petróleo, encaixou-se a toda a economia mundial. Foi devido à crise do petróleo na década de 70 que se consolidou essa idéia de produção, apesar de sua criação ter sido feita na década de 50, onde era aplicada apenas em âmbito nacional, na fabrica da Toyota.
O Toyotismo tinha como elemento principal a flexibilização da produção, só se produzia o necessário, reduzindo os estoques. Essa flexibilização permitia a produção de acordo com a demanda, baseado na teoria “Just in Time”. Dessa forma, pretendia-se que a qualidade dos produtos fosse a maior possível, que é uma característica marcante desse modelo japonês, a busca da máxima qualidade.
O modelo Toyotismo abrange alguns aspectos principais:
• Sistema Just in Time: produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário;
• Mecanização flexível: produzir somente o necessário, contrariando o