GUERRA DOS SEIS DIAS
No dia 7 de abril de 1967 Israel dava o primeiro passo que iria desencadear a guerra dos seis dias: foram lançados ataques contra as bases e as posições da artilharia árabe nas Colinas de Golã.
A partir de então, o Egito decidiu fazer um bloqueio para se prevenir de um provável ataque de Israel. Em maio de 1967, tropas egípcias foram enviadas para o Deserto de Sinai, quando foi determinado que os militares da ONU partissem. Também foi determinado um bloqueio no Golfo de Aqaba.
Israel, vendo toda essa movimentação, resolveu se mobilizar. Enquanto isso, Síria, Egito e Jordânia declaravam estado de emergência.
No dia 5 de junho teve início a ofensiva que duraria seis dias, quando caças israelenses atacaram nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças blindadas de Israel investiam contra a Faixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas de Golã e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser atacada.
Em 11 de junho, o cessar fogo intermediado pela ONU entrou em vigor. Ao longo de seis dias de combates, Israel mais do que dobrou o seu tamanho.
Mesmo antes do término anunciado do conflito, a ação do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi bastante visível no sentido de garantir a assinatura de um cessar-fogo entre as partes. A resolução 234 - a segunda da série de cinco resoluções que partiram do Conselho de Segurança desde o início da crise - decretou um cessar fogo às 20 horas do dia sete de junho.
A última resolução produzida pelo Conselho nesse mesmo período estabeleceu que o governo de Israel "garantisse a segurança e o bem-estar dos