Taxas de juro
05 de Maio de 2011, 12:15
Jurgen Kröger, o representante da Comissão Europeia (CE), considerou que o programa de apoio a Portugal é um “ muito abrangente e faz frente aos desafios que Portugal enfrenta”. No entanto lançou o aviso: “Vou ser honesto. Não vai ser um programa fácil, é duro mas justo”.
Kröger, que falava na conferência de imprensa da 'troika’ composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), CE e Banco Central Europeu (BCE), afirmou que este trabalho resultou de 3 semanas de “negociações muito frutuosas” com os partidos e parceiros sociais.
O representante da CE afirmou ainda que este é programa baseado em três pilares fundamentais que assentam num ajustamento fiscal, nos "apoios externos e reformas estruturais e fiscais" para tornar a economia portuguesa "mais sustentável e competitiva", tendo ainda o objectivo de «aumentar o emprego».
“Este é um programa português que merece o apoio da União Europeia e do FMI. O FMI contribuirá com 26 mil milhões e União Europeia com 52 mil milhões ”, acrecentou.
O chefe da missão da missão de resgate, Jurgen Kroeger, disse ainda que "nesta campanha eleitoral deve ficar claro que o próximo governo deverá implementar o programa e as medidas".
Depois de Teixeira dos Santos ter anunciado que era prematuro divulgar as taxas de juro associadas ao empréstimo, Poul Thomsen, representante do FMI, avançou que "serão de 3,25 por cento no início, mas irão mudando. São taxas flexíveis".
A 'troika' diz que o programa é justo, apesar de intenso e refere que o governo já tinha implementado as medidas fiscais necessárias antes da sua chegada a Portugal. Perspectiva-se que a recuperação da economia tenha lugar no primeiro semestre de 2013.
Uma das primeiras preocupações de Paul Thompson foi garantir que